Instituto Ramacrisna mais que dobra atendimento mesmo em cenário de pandemia

16 de março de 2022 às 17h35

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Crédito: Divulgação

As limitações impostas pela pandemia foram um grande desafio para as organizações sociais que dependem de recursos de terceiros para manterem seus trabalhos.

A crise sanitária, porém, não impediu que o Instituto Ramacrisna mantivesse suas atividades em 2021 e, mais que isso, dobrasse o número de beneficiados no período – um crescimento de 135% no atendimento. No ano anterior, de 2020, foram beneficiadas cerca de 16 mil crianças, jovens e adultos, enquanto em 2021 esse índice saltou para 37,7 mil. 

Os projetos avançaram, sendo adaptados e conjugados com o modelo virtual. Segundo a vice-presidente do Instituto Ramacrisna, Solange Bottaro, houve o incremento de ações no sentido de minimizar os impactos junto ao público que atende, em 13 cidades da região metropolitana de Belo Horizonte. 

“O ano de 2020 já tinha nos desafiado. O ano de 2021 continuou exigindo atenção e cuidado em relação à Covid-19. Por isso, não tivemos a liberação total das atividades e desenvolvemos muitas a distância. Mesmo assim, foi um ano em que conseguimos realizar mais ações do que em 2020, tanto do ponto de vista de doações, cultura, profissionalização e educação de crianças. Estamos muito felizes de poder olhar para o que foi feito, como os nossos parceiros que nos ajudaram. Enfim, 2021 foi um ano muito abençoado para nós”, disse Solange.

Todo esse esforço foi reconhecido com importantes premiações. Em 2021, o Instituto recebeu duas premiações importantes: o Selo DOAR A+ e o Prêmio Melhores ONGs. Este foi o quinto ano consecutivo que o Ramacrisna ficou no ranking das 100 melhores instituições do Terceiro Setor no Brasil, entre 300 mil existentes no país. 

Projetos

São vários os projetos desenvolvidos pelo Ramacrisna que apresentaram números relevantes ao longo de 2021. Entre esses programas está o Construindo o Futuro. Voltado para crianças, jovens e adultos com idade entre 3 e 40 anos, o programa busca a inclusão social e protagonismo dos atendidos e das comunidades onde vivem, oferecendo qualificação profissional, promoção de atividades culturais e esportivas, formação humana e conscientização ambiental. Com patrocínio da Petrobras, a iniciativa promoveu, em 2021,  8 cursos, qualificando ao todo 916 alunos de três cidades.

Outro programa, o Ampliando Fronteiras, ofertou 6 cursos em 2021, atingindo um público de 197 pessoas. Essa iniciativa é desenvolvida por meio de parceria entre o Instituto Ramacrisna, a BrazilFoundation e a Prefeitura de Igarapé para capacitar jovens de 15 a 29 anos em situação de vulnerabilidade social e moradores de Igarapé.

Entre os cursos oferecidos estão padeiro, marketing e vendas, logística e assistente de RH. No ano , o projeto inaugurou uma usina fotovoltaica na ASSECIG – Associação Educativa e Cultural de Igarapé. Esse trabalho foi possível graças à parceria com a BrazilFoundation e o Rotary Club de Belo Horizonte Liberdade.

O Instituto Ramacrisma também oferece cursos profissionalizantes como de soldagem, robótica industrial, operador de computador e audivisual. Em 2021,  foram ofertados 12 cursos que permitiram a qualificação de 701 jovens e adultos de 13 cidades da RMBH.  

O Instituto Ramacrisna ainda capacita e faz a ligação entre empresas e adolescentes por meio do programa Adolescente Aprendiz. A parceria com 96 empresas, em 10 cidades, possibilitou que  387 jovens fossem inseridos no mercado de trabalho, apenas no ano passado.

Entre esses jovens, está Vinícius Duarte, 17 anos. “Fazer as aulas do Ramacrisna fez de mim um profissional muito bacana. Estudar os conceitos, os setores da empresa, informática. Eu aprendi bastante. Quando entrei na empresa, eu passei por dois setores, cada dia aprendendo mais”, acredita. 

Ao longo do ano também foram realizados diversos projetos de educação, cultura e esporte, com destaque para a inauguração da Casa da Orquestra.

“A Orquestra reúne crianças e adolescentes que chegam inseguros, mas logo descobrem habilidades incríveis. E muitos deles veem na música a oportunidade de ter uma profissão e de realizar o sonho de cursar uma faculdade e ter uma fonte de renda”, afirma Solange. Em 63 anos, o Instituto Ramacrisna já impactou a vida de quase dois milhões de pessoas.

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