BHTec, sob nova gestão, pode passar por expansão

1 de outubro de 2019 às 0h08

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Crocco: parque poderá ganhar novas instalações em 2020 - Crédito: Divulgação

O Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BHTec), no bairro Engenho Nogueira, na região Noroeste da Capital, pode ganhar obras de expansão no ano que vem. A sinalização é do novo presidente, Marco Aurélio Crocco, que assumiu o cargo oficialmente na última semana.

O executivo afirma que o País vive um contexto econômico mais positivo e, por isso, ele está otimista em relação às parcerias com a iniciativa privada para construção de novas instalações dentro do parque.

Crocco era o presidente do Conselho de Administração do Parque há dois anos e foi indicado para substituir Roberto Bigonha, que saiu por motivos pessoais. Ele também é ex-presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e tem importante atuação no ecossistema de inovação no Estado.

O novo presidente afirma que sua missão será “fazer valer a função para a qual o parque foi criado”, que é incentivar a criação de empresas de tecnologia e contribuir para o desenvolvimento da economia do Estado. “Assumo com o compromisso de reforçar o papel do BHTec como um elemento central no ecossistema de inovação de Minas Gerais para a geração de negócios de tecnologia”, diz.

Ele também garante que a expansão física do parque está em seus planos. Demanda que, inclusive, apareceu na pauta dos presidentes anteriores, mas que não avançou. Nos últimos anos, houve uma tentativa de construção de um grande prédio para abrigar novas empresas dentro do parque. Era um empreendimento de 16 mil metros quadrados e R$ 60 milhões de investimento, mas a obra foi licitada várias vezes, sem sucesso.

“A falta de interesse das empresas nesse empreendimento teve a ver com o momento vivido no Brasil. O ambiente de negócios não ia bem, mas acredito que as coisas estão mudando. Temos taxas de juros mais baixas e a atração de investimentos melhorou, então acredito que o momento agora é mais propício para novas parcerias”, analisa.

Crocco afirma que o plano de expansão do parque será analisado ainda neste ano e pode haver mudanças na estratégia. Ele não garante a manutenção do projeto do prédio de 16 mil metros quadrados, mas afirma que alguma obra de expansão deverá acontecer em 2020.

“Vamos sentar, prospectar parceiros e repensar. O contexto mudou e temos que ser capazes de adaptar. Mas, alguma obra vai sair e será em parceria com a iniciativa privada”, avisa.

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