Clarios lidera acordo de reciclagem

15 de outubro de 2019 às 0h03

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Crédito: Leo Lara/Studio Cerri

A equipe de Assuntos Governamentais da Clarios, líder em soluções inteligentes de armazenamento de energia e fabricante das Baterias Heliar, iniciou as negociações que levaram o Ministério do Meio Ambiente a elaborar um acordo de reciclagem responsável, assinado por 70% da cadeia de fornecimento de baterias automotivas do País, incluindo fabricantes, importadores, distribuidores e recicladores. A Clarios é referência em logística reversa no setor, pois já recicla 98% de todas as baterias que produz. O acordo prevê que em 2019 produtores e importadores devem reciclar 75% das baterias de carros vendidas. Essas porcentagens aumentam para 80% em 2020, 85% em 2021 e 90% em 2022.

O Instituto Brasileiro de Energia Reciclável (Iber) e a Associação Brasileira de Baterias Automotivas e Industriais (Abrabat), ambas tendo a Clarios como membro-fundador, ajudaram a criar e negociar os acordos. O termo foi firmado em agosto, depois de três anos de negociações, tornando obrigatória a logística reversa para as baterias automotivas de chumbo ácido. Dessa forma, os infratores passam a estar sujeitos às sanções previstas na Lei de Crimes Ambientais (9.605/1998). As punições vão de suspensão das atividades e perda do licenciamento, até multas que variam de R$ 500 mil a R$ 50 milhões.

Estima-se que os acordos resultem na reciclagem de 153 milhões de quilos de chumbo por ano que serão fundamentais para diminuir a quantidade de baterias que são ilegalmente recicladas no mercado ilegal. “As baterias do mercado ilegal são armazenadas, transportadas e recicladas de maneira inadequada, causando frequentemente contaminação da água e prejudicando o processo de economia circular”, afirma o vice-presidente e gerente geral da Clarios, Alex Pacheco.

A Clarios já cumpre o acordo com um índice atual de reciclagem de 98%. A empresa mantém contratos com a maioria de seus distribuidores, como a devolução obrigatória de pelo menos 1 kg de baterias esgotadas para cada 1 kg de produto novo comprado. “Esse acordo é importante para nossos negócios no Brasil, pois além de promover nossos compromissos com práticas e liderança sustentáveis no setor, também permite que nossos distribuidores coloquem ainda mais baterias esgotadas de fornecedores de segundo e terceiro níveis, que não possuem operações de reciclagem próprias”, declara Pacheco. (Da Redação)

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