A vez do empreendedor brasileiro

23 de outubro de 2019 às 0h01

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Crédito: PXHERE

Odivan Carlos Cargnin, Valdenir Menegat e Luana Menegat*

Fazer negócios no Brasil tem sido uma tarefa árdua para qualquer empresa. Para o pequeno empreendedor então, nem se fale. Durante as últimas décadas o empreendedor brasileiro teve que sobreviver em um ambiente de negócios completamente hostil.

Um emaranhado de leis, regras, alvarás, autorizações, juros altos e todo tipo de burocracia, derrubaram o Brasil no ranking de competitividade mundial. Apesar de estarmos entre as 10 maiores economias do mundo, estamos apenas na 71ª posição em competitividade, de um total de 141 países, de acordo com relatório divulgado pelo Fórum Econômico Mundial no dia 09/10/2019.

Mas este cenário felizmente está mudando. Um conjunto de eventos está transformando rapidamente esse ambiente e o empreendedor brasileiro, enfim, está tendo a oportunidade de fazer negócios dignamente, de fazer a roda da economia girar, sendo o protagonista do desenvolvimento do País, como deve ser.

As mudanças chegam tanto pelo lado do governo, que está implementando uma série de medidas para melhorar o ambiente legal de negócios como das novas tecnologias, que estão “disruptando” mercados e setores inteiros.

Do lado do governo, estamos vivenciando o período dos menores juros da história, com Selic na casa dos 5% e com tendência de baixa, e estamos vendo uma revisão geral de leis e regras, que facilitam o empreendedorismo tendo, como evento emblemático destes novos tempos, a Lei 13.874/19, que instituiu a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica. Um verdadeiro poema para os empreendedores, cujos princípios são: I – a liberdade como uma garantia no exercício de atividades econômicas; II – a boa-fé do particular perante o poder público, III – a intervenção subsidiária e excepcional do Estado sobre o exercício de atividades econômicas e IV – o reconhecimento da vulnerabilidade do particular perante o Estado.

Já do lado da tecnologia, vemos uma verdadeira revolução em curso. Os custos de processamento dos dados estão caindo rápida e drasticamente, habilitando recursos como inteligência artificial, internet das coisas, big data, impressão 3D, robótica, indústria 4.0. etc. É a era da “digitalização”, onde uma infinidade de startups surge e “disruptam” segmentos econômicos inteiros, como o financeiro, saúde, varejo, seguros, imobiliário, hotelaria, e por aí vai.

Um ambiente de negócios com regras mais amigáveis, juros historicamente baixos somados às novas tecnologias criam um verdadeiro oásis para os empreendedores. Nestes momentos é que novas empresas surgem, novas ideias e projetos se viabilizam e novos modelos de negócios aparecem.  É a vez dos empreendedores brasileiros subirem ao centro do palco! E especialmente dos pequenos e médios empreendedores, que por décadas navegaram heroicamente a margem do mundo dos negócios. #vamosempreender! O momento é agora.

*Fundadores da Razonet Contabilidade Digital

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