Conciliação, o primeiro passo

3 de janeiro de 2019 às 0h05

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Ontem, em seu primeiro dia de trabalho, o presidente Jair Bolsonaro deu posse a seus auxiliares diretos na administração federal, recebeu dignitários estrangeiros e cumpriu atos de rotina na administração pública, dentre outros nomeando integrantes da equipe que formará o segundo escalão de sua equipe, que precisará de muito fôlego para cumprir os planos que, nas suas linhas gerais, foram apresentados na véspera, durante as solenidades de posse.

Bolsonaro assumiu prometendo um governo que, em primeiro lugar, buscará promover a conciliação, para que todos os brasileiros possam trabalhar com o objetivo comum de promover a recuperação econômica do País, sem perder de vista que os gastos jamais poderão superar a arrecadação. Promete, para um prazo estimado de dois anos, o reequilíbrio fiscal, pressuposto da confiança que reanima a economia e a ser conquistado a partir de reformas estruturantes. Tudo isso, frisou em seu discurso no Congresso Nacional, com austeridade, eficiência e honestidade e a partir de um pacto nacional entre a sociedade e os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, “na busca de novos caminhos para um novo Brasil”.

Lembrou também que a construção de uma sociedade mais justa e desenvolvida requer “a ruptura com práticas que se mostraram nefastas para todos nós, maculando a classe política e atrasando o progresso”.
Neste ambiente, em que a desburocratização e a simplificação também serão elementos-chave, o novo presidente prometeu atuar desde logo para reduzir o desemprego e recolocar a economia em ordem, abrindo-se dessa forma um círculo virtuoso que traga a confiança necessária para permitir nossos mercados para o comércio internacional, estimulando a produção, a competitividade e a eficiência”, num contexto em que o Estado seja capaz de oferecer suporte e não dificuldades aos empreendedores, que não devem continuar sendo vistos com desconfiança e até hostilidade. Assim, disse o presente Bolsonaro, o Brasil poderá encontrar o seu destino e se tornar a grande nação que todos queremos.

Pesquisas de opinião divulgadas no dia da posse indicam que, majoritariamente, o novo governo e suas propostas estão sendo recebidas com esperança e confiança, num índice de aprovação que beira os 70%. Eis um bom ponto de partida para ações que, no campo administrativo e com o devido suporte político, não têm como ser retardadas. É preciso reagir, é preciso ousar quebrar velhas regras e esta não é tarefa que se possa delegar, exclusivamente, ao presidente da República. É tarefa de todos que se dizem comprometidos com um país melhor e, portanto, tem como ponto de partida a conciliação.

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