EDITORIAL | Muito mais que sucesso

5 de outubro de 2019 às 0h02

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Crédito: Reprodução

Foco no cliente, integridade e inovação. A mineira MRV, hoje a maior construtora de imóveis residenciais na América Latina, centrou nesses valores a construção de sua história, que acaba de chegar aos 40 anos, liderada pelo empresário Rubens Menin. Um prazo relativamente curto para quem coleciona tantos sucessos e é reconhecido, no País e além-fronteiras, como um empreendedor diferenciado, inovador e absolutamente focado nos seus colaboradores e clientes, dono também de uma percepção bastante sensível – e diferenciada – de seu papel e de suas responsabilidades para além do mundo dos negócios. Para ele, e por coincidência como foi lembrado no recente Congresso da Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas, o lucro não deve ser objetivo central e sim a condição para que possa realizar mais, para que possa servir melhor.

E para servir melhor é preciso fazer diferente, o que a MRV demonstrou durante sua existência, optando pelo atendimento à população de baixa renda, porém sem abrir mão da qualidade e entendendo que seu trabalho ia muito além da simples oferta de um teto, em que hoje estão abrigados mais de um milhão de brasileiros. Para Rubens, a moradia não cumprirá sua função se não estiver integrada a sistemas de transporte, segurança e até lazer, condições básicas ao bem-estar. Fazer diferente significa também inovar, antecipando o futuro.

Nessa direção, a empresa, hoje dirigida pela segunda geração da família fundadora, também enxerga longe. Identificou que para os mais jovens a aquisição do imóvel residencial deixa, aos poucos, de ser prioridade, no sentido da busca de segurança. Está, portanto, aberto o espaço para o aluguel, porém de uma forma diferenciada, sem lugar para fiadores, burocracia e muito mais flexibilidade. Sem exagero, quase a repetição do conceito revolucionário da Uber, que em pouco tempo está provocando mudanças que pareciam impensáveis. A MRV assume que enxerga o mesmo caminho e para ele começa a se preparar, abrindo uma nova frente, o que não significa abandonar o sistema convencional.

O importante a ressaltar, para aplaudir, mas, talvez, até antes, para destacar o exemplo, é que a fórmula deu absolutamente certo para os três jovens engenheiros que começaram construindo uma casa que, vendida, forneceu capital para o início da construção do primeiro prédio. E que hoje são, na média, pelo menos 50 mil novos apartamentos por ano. Eis porque não parece nada difícil acreditar que apenas o tempo separa a MRV do futuro imaginado.

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