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Opinião

ESG e os incentivos fiscais

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  •  Ivone Maria da Silva *
  • Em 5 de fevereiro de 2022 às 00:26
Crédito: Freepik

Uma empresa só deve levar em conta os lucros que pode obter? Se essa preocupação valeu muito até há algum tempo, a partir de agora, não há mais como continuar a apostar só nessa trajetória porque a riqueza não haverá de valer muito em um mundo conflagrado. É preciso que, a par dos lucros que tornam viável a existência da empresa, exista também a responsabilidade de se criar um mundo sustentável em que todos tenham a possibilidade de usufruir de uma vida saudável.

A rigor, essa preocupação é o que está por trás da sigla em inglês ESG (Environmental Social and Governance), que tem sido veiculada em cursos dirigidos a executivos de empresas, especialmente depois da situação de conflagração em que o planeta passou a viver com a pandemia de coronavírus (Ccovid-19), a ponto de muitos investidores terem aumentado sobremaneira seus investimentos nas chamadas empresas ESG, que se preocupam com questões ligadas à responsabilidade social.

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O caminho para uma empresa se tornar ESG é bastante simples. E pode começar pela utilização de incentivos fiscais, que constituem uma opção segura e transparente, que sequer gera custos extras. Valendo-se das leis de incentivos fiscais, no âmbito federal, estadual e, em alguns casos, até municipal, a iniciativa privada pode investir em projetos socioculturais sem grandes custos.

Mas, afinal, que significa ESG?  Em português, significa governança ambiental e social, pois qualifica uma política empresarial que é, geralmente, usada para medir as práticas ambientais e sociais de uma empresa. Ou seja, o conceito ESG pode ser usado para dizer quanto um negócio vale quando busca formas de minimizar seus impactos no meio ambiente, procura construir um mundo mais justo e responsável para as pessoas em seu entorno e trata de manter os melhores processos administrativos.

Além de se valer dos incentivos fiscais, as empresas podem se utilizar do conceito ESG para fazer investimentos com critérios de sustentabilidade. Já os investidores, em vez de analisar apenas índices financeiros, começam a observar fatores ambientais, sociais e de governança de uma companhia. Isso significa que é cada vez mais premente que as empresas se ajustem a esse novo conceito de se fazer negócios.

Historicamente, a sigla ESG surgiu num relatório de 2004 intitulado Who Cares Wins, ou seja, “Ganha quem se importa”, em tradução livre, resultado de uma iniciativa liderada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Na época, 20 instituições financeiras de nove países diferentes, inclusive o Brasil, reuniram-se para estabelecer diretrizes e recomendações sobre como incluir questões ambientais, sociais e de governança na gestão de ativos, serviços de corretagem de títulos e pesquisas relacionadas ao tema.

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Hoje, já é possível investir em empresas ESG por meio de fundos que priorizam ações sustentáveis ou através de investimentos em renda fixa. Ou ainda em títulos que procuram atrair capital para projetos que levam em conta impactos socioambientais positivos. Em outras palavras: a partir do conceito ESG, é possível se fazer negócios que promovam resultados que ajudem a construir um planeta mais saudável para todos.

* Sobre o autor: Economista, conselheira do Corecon-GO, diretora da Imase Assessoria e Soluções Empresariais | diretoria@imase.com.br

Conteúdos publicados no espaço opinião não refletem necessariamente o pensamento e linha editorial do Jornal DIÁRIO DO COMÉRCIO, sendo de total responsabilidade dos(as) autores(as) as informações, juízos de valor e conceitos divulgados.

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