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Opinião

Os desafios da gestão da saúde suplementar no Brasil

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googlenews
  • Erika Monteiro*
  • Em 24 de junho de 2022 às 00:26
Crédito: Freepik

No último ano, presenciamos uma mudança no comportamento da população no que diz respeito ao cuidado com a saúde. A realidade do sistema público fez com que muitos buscassem migrar para a rede privada. Para se ter ideia, em julho de 2021, o número total de usuários de planos de saúde no País ultrapassou o número de 48 milhões. Neste ano, já são mais de 49 milhões.

Com a pandemia de Covid-19, um maior senso de urgência atingiu boa parte da população brasileira, que, por sua vez, entendeu a importância da prevenção à saúde. Não que o sistema público seja ineficiente, mas a alta demanda implica em dificuldades para o usuário, que acaba optando pela rede privada, onde existe uma procura menor. Embora o número de beneficiários nos planos esteja crescendo, ainda não se aproxima do número de pessoas atendidas pelo SUS. Em 2020, 150 milhões dependiam do sistema.

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Para se adequar ao aumento de beneficiários na carteira e para suprir a demanda pelos serviços, além de se posicionar no mercado, é fundamental melhorar a gestão da saúde. Se, por um lado, o registro desse aumento aponta para um cenário positivo, baseado na preocupação legítima da população em garantir a disponibilidade de consultas, exames e outros procedimentos, por outro, mesmo diante das possibilidades de crescimento do setor, é preciso ressaltar que o País ainda se encontra em um cenário de instabilidade econômica, que gera impactos significativos para a gestão das operadoras.

O aumento da inflação, bem como o impacto da crise no orçamento das famílias, impõem grandes desafios. Entre eles está a perda do poder de compra dos brasileiros, que, cada vez mais, deixam a conta fechada e optam por eliminar gastos desnecessários. Por isso, é extremamente importante manter o nível de satisfação do usuário alto, para que se alcance um comprometimento satisfatório. Isso pode ser conquistado com o aprimoramento de processos e fortalecimento das estratégias de fidelização.

A consequência da inflação alta também reflete no aumento dos custos com a aquisição de materiais. Para minimizar os impactos no orçamento, é necessário melhorar o controle e a auditoria no processo. Nesse sentido, a gestão do alto custo se torna necessária para a sustentabilidade das operadoras no mercado.

Por fim, a relação com fornecedores e outros prestadores de serviços também exemplifica um desafio para a saúde suplementar no contexto atual. A manutenção de boas parcerias, fundamentadas na qualidade e na transparência, é indispensável para assegurar uma boa assistência ao paciente, com inovação na saúde e preços justos.

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A tecnologia como aliada. A tecnologia na saúde pode atuar como grande aliada para contornar os desafios. Isso dada a transformação digital, que permite otimizar processos, reduzir custos desnecessários, amenizar perdas e também garantir a melhor personalização dos serviços oferecidos. São várias as soluções disponíveis. Entre elas, os softwares de gestão em saúde, capazes de otimizar o processo de auditoria e garantir uma melhor alocação dos recursos.

Os softwares de gestão permitem, por vezes, centralizar as informações em um só lugar, unificar a jornada do paciente e padronizar processos. Desse modo, torna-se extremamente viável a coleta de indicadores estratégicos e a conferência de inconformidades na gestão da saúde. Neste cenário, para a operadora competitiva, significa ter êxito no trabalho dos gestores na área de saúde, o que por sua vez proporciona otimização do serviço, melhora no cuidado oferecido ao paciente e, consequentemente, crescimento da reputação da operadora. Portanto, conhecer os desafios para o setor e as ferramentas capazes de solucionar as dores é uma tarefa indispensável para uma gestão da saúde eficiente. É necessário, ainda, estar atento às melhores soluções para garantir a sustentabilidade e sucesso do negócio no mercado.

* Sobre o autor: Sócia-fundadora e COO da Carefy. Graduada em Nutrição e Metabolismo pela Universidade de São Paulo (USP), com graduação sanduíche na Monash University (Austrália), além de MBA em Marketing, Branding e Growth pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Tags: OPINIÃO
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