Economia

Embraer fecha contrato de US$ 705 mi

São Paulo – A Embraer informou ontem que a American Airlines Inc. fez um pedido firme para 15 jatos E175, em um contrato de US$ 705 milhões, com base nos atuais preços de lista.

De acordo comunicado ao mercado da fabricante brasileira de aeronaves, a encomenda será incluída na carteira de pedidos firmes da Embraer (backlog) do quarto trimestre de 2018 e as entregas começarão em 2020.

“Somado aos pedidos anteriores de E175 realizados pela companhia aérea, este novo contrato resulta em uma encomenda total de 104 aeronaves do modelo pela American Airlines desde 2013”, disse a Embraer em comunicado.

De acordo com a empresa brasileira, a American Airlines selecionou sua subsidiária Envoy para operar as 15 aeronaves, que serão configuradas com um total de 76 assentos, sendo 12 assentos de primeira classe e 64 de classe econômica, incluídos os de classe econômica extra.

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“Este novo pedido da American Airlines mostra o valor que as companhias aéreas seguem depositando no nosso bem sucedido jato E175”, disse o diretor de Marketing e Vendas para a América do Norte da Embraer Aviação Comercial, Charlie Hills.

Com este novo contrato, a Embraer disse que vendeu mais de 435 jatos do modelo E175 para companhias aéreas na América do Norte desde janeiro de 2013, obtendo mais de 80% do total de pedidos no segmento de jatos de até 76 assentos.

Acordo com a Boeing – A Embraer está negociando há meses com a Boeing um acordo no qual a fabricante de aviões norte-americana passaria a deter 80% da divisão comercial da companhia brasileira, que ficaria com os 20% restantes.

O governo brasileiro tem uma “golden share” na Embraer, que lhe dá poderes para aprovar e vetar temas considerados estratégicos para a empresa.

O governo do presidente Michel Temer esperava a definição da eleição presidencial para apresentar o projeto e encaminhar a parceria entre as duas fabricantes.

Em entrevista concedida na semana passada, o presidente eleito Jair Bolsonaro prometeu apoiar o acordo entre a Embraer e a Boeing. (Reuters)

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