Recurso da Tamisa pode ser julgado em julho, prevê Justiça

Por ordem judicial, a Taquaril Mineração S.A (Tamisa) continua impossibilitada de atuar na Serra do Curral, em Belo Horizonte. A empresa, que teve a sua licença suspensa, tenta obter na Justiça federal sucesso em seu recurso para retomar as operações no local. No entanto, ainda não há a previsão de uma data para que o documento seja examinado e julgado.
De acordo com o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), por enquanto, existe a possibilidade de que o julgamento do recurso seja realizado em julho deste ano e que a segunda seção possa ocorrer dentro de um intervalo de 20 ou 30 dias. Nesta semana, chegaram a circular informações de que o processo poderia ocorrer nesta sexta-feira, o que foi negado pela Justiça.
Na última sexta-feira, foi realizada a tentativa de uma primeira seção judiciária para julgar o recurso. No entanto, segundo o próprio TRF-6, parte do corpo de desembargadores não compareceu ao julgamento marcado. Outro motivo para a não realização do mesmo se deu pela falta de documentos, que estavam sob os cuidados do desembargador ausente.
Um pedido de vista foi solicitado pelo magistrado que acompanha o assunto. O processo, portanto, foi retirado da lista de casos a serem examinados e julgados. Já quanto à situação geológica da Serra do Curral, apresenta contexto sem alterações, já que as atividades da mineradora permanecem suspensas por força da decisão de tutela concedida ao Ministério Público Federal.
A Tamisa foi procurada pela reportagem, mas ainda não se pronunciou.
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