CSN reverte prejuízo de 2017 no segundo trimestre

9 de agosto de 2018

São Paulo – A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) teve lucro líquido de R$ 1,190 bilhão no segundo trimestre, ante prejuízo de R$ 640 milhões no mesmo período do ano passado, em resultado beneficiado pela venda de uma subsidiária nos Estados Unidos, informou o grupo siderúrgico ontem. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 1,42 bilhão, alta de 58% em relação ao segundo trimestre de 2017, com margem ebitda de 24%, devido a melhor performance de todos os segmentos, disse a empresa. A receita líquida subiu 32% na comparação anual, para R$ 5,687 bilhões. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, o aumento da receita líquida foi de 12%, sustentado por melhores preços dos produtos siderúrgicos e aumento no volume e preço no segmento de mineração, disse a empresa. O item outras receitas líquidas somou R$ 542 milhões, principalmente com o ganho líquido com a alienação da CSN LLC, no valor de R$ 1,150 bilhão, que foi parcialmente compensado pela desvalorização das ações da Usiminas no período, com reconhecimento de perda de R$ 516 milhões. A CSN vendeu em maio a sua participação na subsidiária norte-americana CSN LLC para a Steel Dynamics, por um valor estimado de US$ 400 milhões. As vendas de aço subiram 13%, para 1,321 milhão de toneladas no segundo trimestre, na comparação ano a ano, com avanço de 22% nas vendas para o mercado interno, para 798 mil toneladas. A receita líquida da siderurgia subiu 34%, para R$ 4,093 bilhões. Já as vendas de minério de ferro atingiram 8,130 milhões de toneladas, alta de 4%, com receita líquida de R$ 1,331 bilhão, ante R$ 1,067 bilhão no mesmo período do ano anterior. Custo de produção – O custo dos produtos vendidos da CSN subiu 12%, para R$ 4,124 bilhões, devido ao maior volume de venda e aumento do preço das matérias-primas – carvão e coque metalúrgico -, em função da desvalorização do real ante o dólar no período, bem como elevação dos custos gerais de fabricação. O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 989 milhões, impactado pela perda de R$ 1,990 bilhão com a variação cambial. Excluindo o efeito do câmbio, as despesas financeiras mantiveram a tendência de queda, em virtude da taxa de juros Selic mais baixa, disse a empresa. A geração de caixa operacional, medida pelo fluxo de caixa livre, ficou em R$ 1,598 bilhão, influenciada pela venda da unidade nos EUA. Considerando apenas a operação recorrente, o fluxo de caixa ficou positivo em R$ 73 milhões. A dívida líquida ajustada atingiu R$ 27,125 bilhões ao final do segundo trimestre, enquanto a relação dívida líquida/Ebitda ajustado era de 5,34 vezes, ante 5,67 vezes no segundo trimestre de 2017 e 5,82 vezes no primeiro trimestre deste ano. No trimestre, a empresa investiu R$ 263 milhões, ante R$ 239 milhões no mesmo período do ano passado.

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