Ibovespa encerra estável e dólar fecha a R$ 4,07

21 de setembro de 2018 às 0h04

São Paulo – O Ibovespa fechou praticamente estável ontem, em uma sessão sem tendência definida, tendo como pano de fundo o tom positivo dos mercados no exterior, mas com incertezas sobre o desfecho da disputa eleitoral no País ditando volatilidade.

O principal índice da bolsa paulista teve variação negativa de 0,07%, a 78.116,01 pontos, após oscilar da máxima de 78.943,89 pontos à mínima de 77.820,24 pontos. O volume financeiro do pregão somou R$ 8,25 bilhões.

Eleições – Pesquisa Datafolha divulgada na madrugada de ontem mostrou que o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, segue na liderança da disputa pelo Palácio do Planalto, com 28% de apoio, enquanto o candidato do PT, Fernando Haddad, tem 16%, em empate técnico com Ciro Gomes (PDT), que registra 13%.

Na visão da equipe da corretora Brasil Plural, o Datafolha mostra um cenário mais aberto e fragmentado do que o mostrado pelo Ibope na pesquisa divulgada na última terça-feira (18).
“No entanto, Bolsonaro e Haddad seguem em trajetória de alta, enquanto seus rivais estão parados, o que torna um segundo turno entre os dois bastante provável”, avaliou a Brasil Plural.

Economistas do UBS também avaliam que é crescente a chance de um segundo turno entre Bolsonaro e Haddad, enquanto ressaltam que o Datafolha aponta uma disputa acirrada na maioria dos cenários de segundo turno.

“Bolsonaro tem muito apoio nas mídias sociais, mas Haddad tem uma forte estrutura partidária e provavelmente herdará muitos dos eleitores de Lula, especialmente no Nordeste. Seu principal desafio será superar Ciro Gomes”, afirmam Fabio Ramos e Tony Volpon em relatório a clientes.

Na visão de um gestor de uma administradora de recursos no Rio de Janeiro, “o vencedor das eleições só será decido ‘nos 48 minutos do segundo tempo’ e, até lá, teremos que conviver com bastante incerteza”.

No exterior, Wall Street fechou com máximas recordes para o S&P 500 e o Dow Jones, ajudados pelo avanço de ações de tecnologia e com a percepção de que as novas tarifas dos Estados Unidos e China são menos danosas do que se temia.

Dólar – A cotação da moeda norte-americana recuou ontem para patamares abaixo dos R$ 4,10, registrando queda pela segunda sessão consecutiva. O dólar fechou em baixa de 1,27%, cotado a R$ 4,0717, menor valor registrado desde 22 de agosto, quando terminou o dia valendo R$ 4,0559.

O Banco Central (BC) brasileiro manteve a política tradicional de swaps cambial, sem leilões extraordinários de venda futura da moeda norte-americana. (Reuters/ABr)

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