Minas Gerais atraiu aportes de R$ 100 bilhões desde 2019

20 de abril de 2021 às 0h25

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Entre os principais projetos no Estado está a instalação da fábrica do Grupo Petrópolis em Uberaba | Crédito: Gil Leonardi / Imprensa MG

O governo estadual anunciou ontem que atingiu o marco R$ 100 bilhões em investimentos atraídos para o Estado desde o início da gestão de Romeu Zema (Novo) em janeiro de 2019. Os projetos devem gerar aproximadamente 55 mil empregos diretos e centenas de milhares de postos indiretos.

“As estratégias adotadas pelo Governo de Minas para desburocratização do setor público, com objetivo de simplificar a vida dos empreendedores e gerar mais empregos e renda, estão surtindo efeitos práticos na economia”, informa o governo estadual.

Mesmo com as incertezas no mercado financeiro causadas pela pandemia da Covid-19, as estratégias adotadas pela Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior (Indi), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), fizeram com que Minas Gerais se consolidasse como rota certeira de alguns dos maiores e mais importantes investimentos realizados no País.

“O Governo de Minas Gerais segue com seu propósito de facilitar a vida de quem quer empreender no estado, gerando emprego e renda para o povo mineiro. Somos um estado amigo do investidor. Os números que estamos apresentando hoje são resultado do trabalho sério e responsável”, destaca o governador Romeu Zema.

Meta alcançada – O dinamismo é tamanho que em março deste ano o Indi já havia batido a meta para 2021, ao atrair, apenas nos três primeiros meses, R$ 30 bilhões em aportes privados para o Estado, com a potencial geração de quase 17 mil postos de trabalho. “Esses dados confirmam a segurança e a preferência dos investidores em concretizar negócios no território mineiro”, aponta o Executivo.

Entre os segmentos que estão aquecidos e auxiliaram na obtenção desse resultado há projetos dos setores alimentos, automotivo, e-commerce e da cadeia de suprimentos, fármacos, geração de energia e siderúrgico.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio, ressalta a importância de registrar esse feito. “É com felicidade que celebramos essa marca de R$ 100 bilhões já atraídos para Minas Gerais na gestão do governador Romeu Zema. São números que demonstram estarmos no caminho certo. Em quatro anos, o governo anterior atraiu apenas R$ 28 bilhões. Em pouco mais de dois anos, já atingimos quatro vezes o valor atraído na administração passada”, compara.

Na avaliação de Passalio, a obtenção desse resultado remete ao resgate da confiança dos investidores nas ações do governo, a segurança jurídica encontrada no Estado atualmente, além do tratamento, da atenção e da proatividade na busca por oportunidades de negócios, resultando em um ambiente totalmente favorável para os empreendedores.

Passalio ressalta, ainda, a diversidade dos investimentos, com marcos significativos como a instalação de grupos importantes: Amazon, Mercado Livre (e-commerce), Cidade Imperial, Grupo Petrópolis, Heineken (bebidas), Crown (embalagens de alumínio), Verallia (embalagens de vidro), Bravo Motor e Itapemirim (transportes) e Weg (equipamentos eletroeletrônicos).

“Ainda mais importante do que comemorarmos esses marcos é celebrarmos a efetividade das implementações. Muitas dessas empresas já estão operando. Estamos comemorando a geração de empregos e mais oportunidades para os mineiros”, conclui secretário de Desenvolvimento Econômico. (Agência Minas)

Toscano destaca investimentos no setor de alimentos | Crédito: Divulgação/Indi

Projetos levam à diversificação econômica

Entre os aspectos mais importantes a serem observados nos R$ 100 bilhões em aportes atraídos para o Estado está a concretização de uma demanda antiga: a diversificação da economia mineira. A avaliação é do diretor presidente do Indi, Thiago Toscano,

“Quando fazemos uma análise setorial dos investimentos que Minas está recebendo, percebemos que eles contemplam diversos setores da economia. Isso mostra que diversificamos ao mesmo tempo em que fortalecemos a cadeia produtiva e de fornecedores dentro do próprio Estado. Caso fossem investimentos concentrados exclusivamente em mineração, não teria um impacto tão grande”, observa.

Entre os exemplos, ele cita o setor de alimentos, especificamente de batata pré-frita congelada, no qual os projetos das empresas McCain, multinacional canadense, e Bem Brasil, empresa orginalmente mineira, somam quase R$ 1 bilhão de investimentos respectivamente em Araxá e Perdizes, municípios do Alto Paranaíba. As empresas buscam atender à crescente demanda interna, levando em consideração que, até então, grande parte desse tipo de produto era importado.

“Essa diversificação tão intensa nunca ocorreu. Vale observar também que grande parte desses investimentos já está em operação. Não é apenas um discurso. Estamos diversificando a economia e agregando valor à cadeia produtiva de Minas Gerais. O caso da Pratt & Whitney é emblemático: a manutenção de motores de aviões, que até 2019 era realizada nos EUA e Canadá, hoje já é feita em São José da Lapa, aqui na Região Metropolitana de BH”, exemplifica.

Toscano chama a atenção, ainda, para a dimensão social desse marco em atração “num momento tão difícil, a implantação desses investimentos tem transformado a vida de profissionais e de famílias. Só na implantação da fábrica da LD Celulose em Indianópolis são mais de 7 mil pessoas trabalhando no canteiro de obras”, diz. (Agência Minas)

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