Londres/ Nova Délhi – A produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) subiu neste mês para o maior nível em 2018, com membros do grupo no Golfo bombeando mais após um acordo para aliviar cortes de oferta e com a adesão do Congo ao cartel, mostrou uma pesquisa da Reuters, embora problemas no Irã e na Líbia tenham limitado a alta. A Opep bombeou 32,64 milhões de barris por dia (bpd) em julho, de acordo com a pesquisa, alta de 70 mil bpd ante o nível revisado de junho e o maior nível neste ano, com a adição do Congo. A Opep e seus aliados concordaram, no mês passado, em aumentar a oferta após o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, exigir que produtores compensassem perdas causadas por novas sanções dos EUA contra o Irã. As queixas de Trump vieram depois de os preços do petróleo tocarem, neste ano, US$ 80 o barril pela primeira vez desde 2014. A adesão coletiva da Opep a suas metas de produção caiu para 111% em julho, ante um nível revisado de 116% em junho, segundo a pesquisa, o que mostra que o grupo ainda tem cortado a oferta além do previsto. Após a decisão da Opep e aliados de aliviar os cortes, o Kuwait e os Emirados Árabes Unidos elevaram a produção em 80 mil bpd e 40 mil bpd em julho, respectivamente, enquanto a Arábia Saudita ampliou a produção em 50 mil bpd, com um maior uso de petróleo em refinarias e em usinas de energia, embora as exportações do reino tenham ficado perto do nível de junho. A oferta da Nigéria, constantemente afetada por interrupções não programadas, subiu em 50 mil bpd. O Iraque também elevou a produção com mais exportações por seus terminais ao sul do país. Recuo – Entre os países que reduziram produção, a maior queda foi do Irã, com 100 mil bpd, à medida que as exportações caíram devido ao temor de compradores com a retomada das sanções dos EUA. A produção também caiu na Líbia e na Venezuela, enquanto a entrada do Congo na Opep, em junho, adicionou 320 mil bpd em produção e levou a oferta do cartel, neste mês, ao maior nível desde outubro de 2017, segundo as pesquisas da Reuters. Excluído o Congo, segundo a pesquisa, a Opep produziu cerca de 460 mil bpd abaixo de sua meta implícita em julho. Índia – As refinarias indianas encomendaram quase 12% menos petróleo iraniano em junho do que em maio, quando os Estados Unidos disseram que iriam reintroduzir as sanções sobre o Irã, mas as vendas permaneceram cerca de 50% mais altas do que há um ano. As refinarias na Índia, o maior cliente do Irã depois da China, estão se afastando do óleo iraniano depois que os EUA anunciaram a saída do acordo nuclear de 2015. O primeiro conjunto de sanções terá efeito a partir do dia 6 de agosto e o resto, notavelmente no setor petroleiro, terá um “período de retardo” de 180 dias, que vai até 4 de novembro. Os indianos compraram cerca de 664 mil bpd de petróleo iraniano em junho, de acordo com declaração do ministro de petróleo, Dharmendra Pradhan. Apesar da queda frente ao mês anterior, ainda houve uma alta na comparação com o mesmo período do ano passado. “As refinarias indianas importaram 1,9 milhão de toneladas de petróleo do Irã em junho de 2017 e encomendaram 2,82 milhões de toneladas em junho de 2018”, disse Pradhan na declaração.
COTAÇÃO DE 16/06/2022
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