Páscoa deve injetar R$ 1,6 bilhão em Belo Horizonte
10 de abril de 2019 às 0h02
Os empresários da Capital estão esperando bons resultados para as vendas desta Páscoa. Segundo pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) com 150 lojistas, no período de 12 a 28 de março, a maior parte dos empresários (53,2%) está otimista com a data e acreditam que as vendas irão aumentar em relação ao ano passado. Já 40,3% dos entrevistados esperam que as vendas sejam iguais às de 2018 e 6,5% consideram que o resultado deve ser pior. A expectativa da CDL/BH é que haja crescimento de 1,67% nas vendas de abril em comparação ao mesmo mês do ano anterior.
Com esse acréscimo, estima-se que R$ 1,65 bilhão sejam injetados no comércio da capital mineira em função da data. Para o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, as datas comemorativas são sempre um incentivo a mais para os empresários do varejo incrementar seus negócios
“Estamos com um cenário econômico melhor do que o dos últimos anos. O processo de recuperação da economia, mesmo lento, tem contribuído para retomada do setor, que já vem apresentando resultados positivos. Isto justifica a expectativa positiva dos empresários para as vendas nesta Páscoa, assim como ocorreu nas datas comemorativas do ano passado” explica.
O tíquete médio esperado pelos empresários para compra de cada item nesta Páscoa é de R$ 44,33. Mesmo com o valor médio acima dos R$ 40, a maioria dos lojistas (24,2%) acredita que os consumidores irão desembolsar até R$ 20 para a compra dos presentes da Páscoa. Em relação à quantidade de produtos, a expectativa é de que cada consumidor adquira até três itens.
Com a previsão de boas vendas, os empresários estão preparando os estoques para atender as demandas. Entre eles, 38,3% afirmaram que irão aumentar as encomendas de produtos, já 47,4% vão manter o mesmo volume e apenas 14,3% responderam que pretendem diminuir o estoque. Os ovos de Páscoa serão a preferência na hora de presentear.
O levantamento da CDL/BH apontou também que os ovos de chocolate serão os itens mais procurados pelos consumidores na hora das compras nesta Páscoa, conforme a opinião de 48,1% dos empresários.
“Esse é o principal produto da época, por isso deve ser o que terá maior saída”, comenta Silva. Em seguida estão as barras de chocolate (32,5%), os bombons/trufas (30,5%) e as cestas de chocolate (10,4%).
Pagamento – A maioria dos empresários (95,4%) acredita que as compras da Páscoa serão pagas da seguinte forma: à vista no cartão de crédito (38,2% das repostas), dinheiro (32,2%) no cartão de débito (25%). Apenas uma pequena parcela dos empresários (4,6%) espera que o pagamento seja realizado a prazo, parcelado em até três vezes no cartão de crédito.
Ainda conforme a pesquisa, na opinião de 72,7% dos comerciantes, a divulgação dos produtos é a principal alternativa para alavancar as vendas nesta Páscoa. E o principal meio utilizado para isso serão as redes sociais.
As demais estratégias citadas pelos lojistas foram: decoração da loja (44,2%); promoção/oferta/liquidação dos produtos (12,3%); oferta de produtos diferenciados (6,5%); aperfeiçoamento do atendimento (3,9%); flexibilidade/facilidade de pagamento (2,6%); sorteio (1,9%), campanha (0,6%) e qualidade/mix de produtos (0,6%). Não vão apostar em nenhuma estratégia (13,6%), e os que não sabem somam 5,2% dos entrevistados.