Restaurantes puxam queda no segmento

15 de agosto de 2018

Rio de Janeiro – Após ter sido prejudicado pela paralisação dos caminhoneiros, que se prolongou por onze dias ao fim de maio, o setor de serviços mostrou recuperação em junho em quase todas as atividades pesquisadas, de acordo com o IBGE. A única exceção foi o segmento de serviços prestados às famílias, que caiu 2,5% em junho ante maio. “Os restaurantes puxaram essa queda nos serviços prestados às famílias”, explicou Rodrigo Lobo, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE. O segmento de restaurantes responde por 45% dos serviços prestados às famílias. Segundo Lobo, a situação difícil no mercado de trabalho e na renda familiar leva a uma conjuntura desfavorável, em que as pessoas podem preferir poupar ao invés de gastar. “A greve de caminhoneiros não é preponderante, a queda no segmento (de restaurantes) já vinha de antes. É mais uma questão financeira. As pessoas estão preferindo comer em casa e usando quentinhas informais do que comer em restaurantes. É muito mais uma questão conjuntural do que um entendimento de como a greve de caminhoneiros afetou o setor de restaurantes”, afirmou o gerente do IBGE. Os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio avançaram 15,7% em junho ante maio, o principal impacto positivo para a alta recorde nos serviços como um todo. Os serviços profissionais e administrativos subiram 0,4%; os serviços de informação e comunicação tiveram expansão de 2,5%; e o segmento de outros serviços teve alta de 3,9%. O segmento de transportes responde por cerca de 32% da média global da pesquisa de serviços, enquanto o setor de informação e comunicação detém uma fatia de aproximadamente de 33%. Lobo ressaltou que as empresas de tecnologia de informação costumam ter desempenho mais elevado nos meses de fechamento de trimestre, o que teria ajudado o setor de informação e comunicação em junho. O agregado especial das Atividades turísticas aumentou 1,0% na passagem de maio para junho.

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