Rota 2030 pode ser apreciado em agosto ou novembro

2 de agosto de 2018 às 0h00

São Paulo e Brasília – O Rota 2030 deverá ser apreciado pelo Congresso ou até o fim do mês de agosto ou em novembro, informou ontem o secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), Igor Calvet, em coletiva de imprensa concedida durante evento do setor automotivo em São Paulo. Segundo ele, como os deputados estarão em campanha em setembro e outubro, não será possível realizar a votação da medida provisória em um desses dois meses. Portanto, ele disse que está trabalhando com dois cenários: antes do início da campanha ou depois do segundo turno. O Rota 2030, nova política do governo para o setor automotivo, foi anunciado no início de julho. O governo, depois do anúncio, passou a ter um prazo de 30 dias para publicação do decreto. De acordo com Calvet, o texto já saiu do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) e agora está na Receita Federal. Os demais órgãos vinculados ao Ministério da Fazenda já aprovaram o texto, com pequenos ajustes. Por ser uma medida provisória, o Rota 2030 tem 120 dias para ser aprovado pelo Congresso, a partir da data de publicação do decreto. Se o Congresso apresentar barreiras à aprovação, Calvet acredita que uma reedição poderá ser feita depois de novembro. O secretário ressaltou que o prazo de 120 dias é suspenso durante o período eleitoral. O secretário disse também que a comissão mista do Congresso que vai analisar o Rota 2030 já está pronta. Falta apenas a definição do relator e do presidente da comissão. “Quando soubermos os nomes, poderemos ter uma indicação de qual será o prazo mais provável”, disse. Na abertura do 26º Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva (Simea), nesta quarta-feira (1º), na capital paulista, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, avaliou como uma “grande vitória” a implementação do programa de incentivo a montadoras do setor automotivo Rota 2030 – Mobilidade e Logística, que vai conceder créditos tributários que podem chegar a R$ 1,5 bilhão ao ano. Eficiência e sustentabilidade – Na abertura do 26º Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva (Simea), nesta quarta-feira (1º), na capital paulista, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, avaliou como uma “grande vitória” a implementação do programa de incentivo a montadoras do setor automotivo Rota 2030 – Mobilidade e Logística, que vai conceder créditos tributários que podem chegar a R$ 1,5 bilhão ao ano. “Uma política industrial moderna, pensada não apenas para o desenvolvimento de todos os elos da cadeia automotiva, mas também focada em garantir ganhos para toda a sociedade brasileira. Trabalhamos fortemente para aprovar o Rota 2030. O programa foi construído por várias mãos. Uma vitória de todos nós”, disse. O ministro acrescentou que houve apoio das montadoras, de engenheiros automotivos, dos fabricantes de autopeças, dos importadores, dos trabalhadores, dos revendedores e de diversos outros órgãos do governo federal. Segundo Lima, o programa prevê que os veículos comercializados no Brasil serão mais eficientes e mais seguros e que haverá menos emissão de gases poluentes, menos acidentes e mortes no trânsito. “Diante das novas tecnologias, torna-se evidente que já está ocorrendo, em todo o mundo, uma quebra de paradigmas no segmento automotivo, principalmente em relação aos sistemas de propulsão e de transporte. Penso que já é consenso que uma das fontes de propulsão do futuro, que já não me parece tão distante, será a elétrica. Ônibus, carros e caminhões híbridos e elétricos, em breve, serão vistos com mais frequência, circulando em nossas cidades e rodovias”, disse.

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