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Economia

Salim Mattar planeja gerar até R$ 1 trilhão com privatizações

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  • Por Mara Bianchetti
  • Em 17 de abril de 2019 às 00:18
Objetivo de Salim Mattar é gerar ganhos de R$ 1 trilhão com as privatizações nos próximos anos - Créditos: Fábio Ortolan - ACMinas

Após liderar por anos a maior locadora de veículos da América Latina – a mineira, Localiza Rent a Car -, Salim Mattar, trocou, desde o início do ano, a iniciativa privada pela pasta de Secretaria Especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia do governo federal. Com o objetivo de gerar ganhos de até R$ 1 trilhão nos próximos anos, o executivo acredita que um Estado justo e ético não deve ter estatais.

“Sempre fui um crítico de governos e somente aceitei o desafio de integrar a atual gestão por acreditar que precisava fazer algo pelo País. Hoje realizo o sonho do cidadão liberal que sou, de privatizar o que é desnecessário no sistema. Sempre achei que tínhamos estatais demais e cidadãos de menos; Brasília demais e municípios de menos. O meu foco é reduzi-los”, disse em encontro com empresários mineiros na Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas).

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Mattar destacou que, quando foi convidado a integrar o governo, recebeu como tarefa a missão de enxugar a máquina, reduzir as dívidas da União e gerar caixa a partir dos desinvestimentos e privatizações nacionais. Segundo ele, cerca de US$ 13 bilhões já foram arrecadados nos primeiros 100 dias de governo.

“É um grande desafio. Ninguém quer privatizar, mas precisamos buscar a eficiência e trabalhar por um Estado forte e enxuto e não rico. Um Estado que sirva ao cidadão e não que se sirva do cidadão”, defendeu.

O secretário disse também que uma das principais orientações que recebeu ao assumir a pasta foi de que quatro grandes ativos não poderiam integrar os planos dos próximos anos: Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES. Porém, ele não descartou o desejo de extrapolar a orientação.

“Essa foi a orientação no princípio de governo, o que não quer dizer que eu não possa convencê-los nos próximos anos de uma postura diferente. O BNDES, por exemplo, poderia ser transformado em uma agência. E questiono se um país precisa mesmo de uma empresa de petróleo. Inclusive, a Petrobras deverá, no mínimo, diminuir de tamanho nos próximos anos, a partir da venda de suas subsidiárias. Mas, se eu conseguir, ao fim da gestão, tirar ao menos uma (estatal) desta lista, terei realizado alguma coisa além do meu contrato”, revelou.

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Já sobre “a menina dos olhos” entre a lista de 134 estatais e os U$$ 490 bilhões em valores possíveis de se arrecadar, Mattar falou sobre os Correios. “Privatizar os Correios é meu maior desafio. Quero privatizá-lo e minha equipe também. Estamos engajados neste processo e já superamos o primeiro desfio”, disse sem revelar detalhes.

Cemig e Copasa – O secretário falou ainda sobre a situação das unidades federativas que também se encontram em dificuldade financeira e citou Minas Gerais. Segundo ele, a intenção do governo federal é auxiliar cada estado nos processos de privatizações locais.

“Os estados estão quebrados, a exemplo de Minas. Nosso foco aqui será mais uma vez a venda das estatais, como a Cemig e a Copasa, pois o governo estadual também precisa equalizar suas dívidas”, justificou, lamentando, porém, a necessidade da aprovação do Legislativo para a privatização de empresas de saneamento ou energia, conforme prevê a Constituição.

O anfitrião da noite, o presidente da ACMinas, Aguinaldo Diniz Filho, enalteceu a presença do secretário especial, destacando a coerência entre o papel que vem desempenhando à frente da Pasta e o que sempre defendeu enquanto empresário.

“Não haveria ninguém melhor no Brasil para assumir essa função. Mattar tem visão empreendedora e justa. A ACMinas, como entidade empresarial, apoia e compartilha das suas convicções, que têm como objetivo fortalecer a iniciativa privada e estimular um ambiente propício aos negócios, gerando riquezas, emprego e renda”, comentou.

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  • Tags: Economia
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