Shell tenta viabilizar projetos reduzindo custos

17 de outubro de 2018 às 0h01

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Petrolífera brasileira saiu como operadora de três dos blocos negociados: Água-Marinha e Sudoeste de Sagitário, integrando consórcios, e Norte de Brava | Crédito: Tania Regô/Agência Brasil

Rio de Janeiro – O presidente da Shell no Brasil, André Araujo, afirmou que a empresa trabalha com parceiros para reduzir o “ponto de equilíbrio” dos projetos dos quais participa no País. A intenção é que esse ponto de equilíbrio seja inferior a US$ 30 por barril, disse o executivo, em palestra no seminário FT Commodities – Americas Summit 2018. Essa é a cotação mínima para que um projeto seja considerado viável.

O executivo destacou que o atual ponto de equilíbrio é de US$ 30 a US$ 35 por barril e que esse valor era maior quando a Shell começou a trabalhar com a Petrobras. As duas empresas são sócias na área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. Desde que o setor entrou em crise, em 2015, todas as grandes petroleiras foram obrigadas a implementar programas internos de redução de custos para viabilizar seus projetos.

Araujo afirma que a Shell não considera as volatilidades de preço de curto prazo. Por isso, a alta dos últimos meses não chega a afetar o seu plano de investimento. “Na Shell, trabalhamos com um cenário completamente diferente, tentando evitar a volatilidade.

Estamos fazendo um grande esforço de disciplina no planejamento de projetos. Queremos manter desta forma e esperamos estar prontos para ganhar mais dinheiro”, afirmou.

Eleições – Sobre o efeito das eleições no setor, Araujo afirmou que vai aguardar o resultado das votações para se posicionar. “Vamos esperar o novo presidente e que decida cada estratégia específica que cada um vai implantar. Tenho certeza de que esta indústria tem muita contribuição a dar, porque pode gerar muito emprego”, argumentou. (AE)

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