Supermercados BH cresce em ritmo chinês

9 de novembro de 2018 às 0h15

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Pedro Lourenço de Oliveira afirmou que a empresa quer chegar a mais cidades do interior do Estado - Foto: Ignacio Costa

Não é preciso andar muito em Belo Horizonte para encontrar uma unidade do Supermercados BH. Com 198 lojas na Capital e no interior do Estado, a marca não para de crescer e a expectativa é encerrar o ano com 204 unidades. O crescimento acelerado dá à rede o título de maior rede em número de lojas do País, considerando as empresas exclusivamente de supermercado e de capital 100% nacional. Só este ano, foram investidos cerca de R$ 50 milhões na abertura de 20 unidades no Estado, que ajudarão a marca a chegar ao faturamento de R$ 6 bilhões em 2018. Para 2019, a expectativa é abrir oito lojas, o que significa um investimento superior a R$ 20 milhões.

O último ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgado em abril deste ano, mostra que a rede mineira de supermercados tem potencial para competir com as maiores empresas do setor no Brasil. Ela aparece em sétimo lugar no ranking e, na época em que a pesquisa foi realizada, contava com 176 lojas e faturamento de R$ 5,4 bilhões.

Como a meta da empresa é chegar a 204 lojas e R$ 6 bilhões de faturamento no fim deste ano, a expectativa é de que, no próximo levantamento da Abras – que será publicado em abril de 2019 -, o Supermercados BH dispute posições mais altas no ranking.

A gerente de marketing, Kátia Andrade, explica que esse título de “maior rede em número de lojas do País entre as empresas exclusivamente de supermercado e de capital 100% nacional” foi um levantamento da Associação Mineira de Supermercados (Amis). A entidade chegou à constatação a partir das estatísticas da Abras. “É uma marca de extrema relevância e que traz muito orgulho para essa empresa que começou com sonho de uma mercearia e, aos 22 anos, chega a 200 lojas”, comemora.

De acordo com a gerente, até o fim de 2018, outras seis unidades serão inauguradas em Belo Horizonte, em João Pinheiro, no Noroeste de Minas, em Sabará, na região Central, em Varginha, no Sul do Estado e na região da Serra do Cipó.

Segundo o fundador e presidente da rede, Pedro Lourenço de Oliveira, ao todo, foram inauguradas 20 unidades em 2018, o que demandou cerca de R$ 50 milhões de investimento. Ele explica que a quantidade de lojas abertas este ano foi um pouco acima da média porque a marca comprou uma rede de supermercados no Sul de Minas. Com a aquisição, o Supermercados BH passou a atender sete cidades da região com 11 unidades.

Previsões – Para 2019, a meta é continuar expandindo em Minas Gerais. O fundador afirma que não há planos para sair do Estado, por enquanto. “Queremos chegar a mais cidades do interior do Estado. Ainda tem muitos municípios para atender aqui”, frisa. Segundo ele, a expectativa é abrir oito lojas no ano que vem, o que deve demandar mais de R$ 20 milhões de investimento. “Acreditamos muito no Brasil e, por isso, continuamos investindo. No Supermercados BH reinvestimos tudo o que ganhamos”, garante.

Novidade – O empresário também destaca que a aposta em um e-commerce está sendo estudada pela empresa. Ele afirma que a missão foi passada para os seus filhos, que já atuam no negócio, e a expectativa é de que haja um projeto nesse sentido no ano que vem.
Diante do negócio gigante que ele mesmo construiu, Oliveira não enxerga muitos segredos.

Para ele, o crescimento em série é fruto de muito trabalho. “Chego na empresa às 8 horas e não saio antes das 17 horas. Além disso, tenho coragem de reaplicar no negócio o lucro que temos”, resume. A gerente de marketing confirma o trabalho constante do fundador na empresa e frisa que ele não deixa passar nem os pequenos detalhes do dia a dia da operação.

“Ele é o primeiro a chegar e o último a sair. É a história do ‘olho do dono’ que faz toda a diferença”, afirma. Ela também destaca o nicho de mercado atendido pelo Supermercados BH: um público que exige qualidade, mas quer baixo custo. Sempre respeitamos capacidade de compra do consumidor, trabalhando com margem de lucro baixa. Nesses tempos difíceis da economia, as pessoas buscam alternativas para economizar. Elas querem preço baixo, mas não abrem mão de qualidade. É isso que o Supermercados BH oferece”, conclui.

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