BNDES habilita 22 instituições no Peac

17 de julho de 2020 às 0h09

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Crédito: Pilar Olivares/Reuters

São Paulo – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou na quinta-feira (16) que habilitou 22 instituições financeiras para trabalharem com o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac), mecanismo que levou meses para ficar pronto e que tem como objetivo fazer com que pequenas e médias empresas tenham acesso a financiamentos durante a pandemia de Covid-19.

Entre os bancos estão instituições de desenvolvimento estadual, como Desenvolve SP, BDMG e Desenbahia, e também os maiores privados do País: Itaú Unibanco, Bradesco, Santander Brasil e BTG Pactual.

Segundo o Sebrae, a maioria das empresas de pequeno porte no Brasil está tendo negado pedido de empréstimos nos bancos. A entidade realizou pesquisa em abril que mostrou que aproximadamente 3 milhões de empreendimentos já tinham demitido cerca de 9 milhões de trabalhadores.

O Peac é um programa que oferece garantias de 80% nos empréstimos e financiamentos a pequenas e médias empresas, no âmbito do Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), que foi viabilizado via medida provisória publicada no início de junho.

Também ontem, o IBGE divulgou pesquisa que mostrou que as medidas de quarentena tomadas na tentativa de se evitar a disseminação do coronavírus no Brasil geraram fechamento de 522,7 mil empresas no País, cerca de 39% do total de encerramentos registrados na primeira quinzena de junho.

Os empréstimos garantidos no âmbito do Peac vão de R$ 5 mil a R$ 10 milhões por empresa, em cada agente financeiro. As instituições podem usar a garantia do programa para os empréstimos indiretos do BNDES ou os créditos utilizando seus próprios fundos, informou o banco de fomento.

O FGI já tem disponíveis R$ 5 bilhões do Tesouro Nacional para uso do programa, que podem alavancar até R$ 25 bilhões de novos créditos, afirmou o BNDES. A taxa de juros para os empréstimos contratados com garantia será negociada entre a empresa e o agente financeiro.

Segundo o BNDES, a taxa média praticada por cada agente financeiro em sua carteira não poderá exceder 1,2% ao mês, sob pena de redução da cobertura do programa. (Reuters)

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