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Abertura de MEIs aumenta 7% em Minas

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  • Por Gabriela Sales
  • Em 4 de setembro de 2021 às 00:27
Mesmo com as restrições de funcionamento, o setor de alimentação e bebidas foi um dos menos impactados pela pandemia | Crédito: CHARLES SILVA DUARTE / Arquivo DC

Levantamento realizado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) aponta que o primeiro semestre de 2021 apresentou resultado positivo na abertura de empresas e algumas atividades tiveram crescimento 82%, se comparado com o mesmo período do ano passado, conforme base de dados da Receita Federal.

A instituição enumerou as atividades que mais foram criadas de acordo com o porte da empresa e detectou que há grandes diferenças entre microempreendedores individuais (MEIs) e micro e pequenas empresas.

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Entre os MEIs, os restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas foram os que apresentaram os maiores incrementos. De acordo com Sebrae Minas, houve um aumento de 7% (11.470) se comparado com o mesmo período de 2020. Enquanto no primeiro semestre do ano passado, 137.302 MEIs se formalizaram nesse segmento, nesse mesmo período deste ano foram 148.772.

A analista de inteligência do Sebrae Minas, Bárbara Castro, avalia que os setores que mais tiveram destaque no Estado representam as atividades, que, de certa forma, não sofreram tanto impacto da pandemia da Covid-19.

“O setor de alimentação e bebida apresenta um forte crescimento e está entre os menos impactados durante a crise sanitária. Os empreendedores apostaram nesse segmento, mesmo com as restrições de funcionamento dos estabelecimentos e esses negócios já nasceram com alternativas de acessibilidade aos clientes”, explica.

Em 2020, em razão da pandemia, a compra alimentação e bebidas por meio da web, como aplicativos e e-commerce, tornou-se um novo hábito para muitos consumidores, o que acabou estimulando uma entrada grande de microempreendedores individuais nesse ramo.

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Entre os MEIs também cresceu em mais de 83% o número de formalizações na atividade de preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo não especificados anteriormente, que pode ter sido estimulada pelo aumento de abertura de empresas em todo o Brasil.

“As vendas on-line foi o grande diferencial para o empreendedor tanto de pequeno e micro negócio quanto dos MEIs. Esse foi o canal que mais deu abertura para que os empreendedores se sentissem estimulados a regularizarem os negócios e a investirem neste ramo. Além disso, outro ponto que estimulou a procura pelas MEIs foi o aumento do desemprego, fazendo com que as pessoas procurassem alternativas de sustento”, pontua Bárbara Castro.

Além dos restaurantes e os estabelecimento que trabalham com alimentos e distribuição de bebidas, outros setores que tiveram bons resultados em Minas foram o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios com 10.977 MEIs, 6% do total, e cabeleireiros e outras atividades de tratamento de beleza com 10.867 MEIs, também com aproximadamente 6% do total.

De acordo com o levantamento feito pelo Sebrae Minas, a abertura de empresas no primeiro semestre de 2021 foi a maior se comparada com os mesmos períodos de 2015 até este ano. Conforme dados da Receita Federal, foram criadas, apenas nos seis primeiros meses deste ano, 2,1 milhões de pequenos negócios. O número é 35% superior ao registrado no mesmo período do ano passado e praticamente o dobro das empresas criadas em 2015.

Desemprego – Bárbara Castro avalia que, mesmo com esse crescimento positivo, devido ao avanço da vacinação e a melhora da economia, ainda é cedo para qualificar se esses números de MEIs ainda podem aumentar até o fim deste ano.

“Muitos desses MEIs e dos pequenos e micro negócios nasceram devido ao alto número de desempregados e da queda da renda. Agora, precisamos observar se caso haja uma elevação nas contratações, os empreendedores voltem para os empregos formais e decidem parar de empreender. Ainda não podemos afirmar o que pode acontecer. Acredito que o Brasil não tenha o risco de uma nova onda da pandemia com o variante Delta como em outros países, mas ainda é cedo para falar sobre retomada do emprego”, analisa.

A microempreendedora Beatriz Cristina Santos, de 33 anos, moradora de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), investiu o dinheiro das indenizações trabalhistas recebidas em uma pequena empresa de entrega de bebidas. “No início, a ideia era abrir uma distribuidora de bebidas finas, mas como tudo estava fechado devido a pandemia, eu resolvi mudar o direcionamento da loja para um delivery de bebidas”, ressalta.

Além da loja física, a empreendedora divulgou a marca na internet e criou uma pequena frota de motociclistas para fazer as entregas. “Eu não tive escolha. Trabalhava como fisioterapeuta em uma clínica de reabilitação e preciso pagar minhas contas. Essa ideia foi do meu pai e arriscamos. Estamos com quatro motociclistas, fazemos a entrega na região e a loja é aqui na garagem do meu pai, na verdade, na ex-garagem”, detalha Beatriz Santos.

Após ano e três meses do empreendimento registrado, ela avalia que fez a melhor escolha. “Garanti o sustento dos meus pais, que dependem de mim, e consegui, até agora, manter as contas em dia. Já disse ao meu pai, que quando conseguir o emprego de fisioterapeuta de volta, a empresa será de responsabilidade dele”, brinca.

  • Tags: legislação
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