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Negócios

[ENTREVISTA] É difícil tangibilizar o significado de qualidade, diz Ricardo Guimarães

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  • Por Diário do Comércio
  • Em 27 de fevereiro de 2019 às 00:05
Foto: Thaíne Belissa

O empresário mineiro Ricardo Guimarães tomou posse na segunda-feira (25) como presidente da União Brasileira de Qualidade (UBQ), durante solenidade na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Criador do Hospital de Olhos em Belo Horizonte, centro de oftalmologia que atrai pacientes de todo o País, Ricardo Guimarães acumula os papéis de médico e gestor, tendo se destacado no mercado de saúde por conta do bom desempenho de seus negócios. Além do hospital, está sob a sua direção a Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (Faseh) e a Faculdade de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Feamig). Para o empresário, qualidade está diretamente ligada a competitividade, fatores essenciais para a tão necessária recuperação da economia. Confira abaixo a íntegra da entrevista de Ricardo Guimarães ao DIÁRIO DO COMÉRCIO.

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O que o motivou a ocupar esse espaço da presidência da UBQ? De que forma acredita que pode contribuir para essa instituição?

Foi um convite da UBQ. De início rejeitei, mas depois aceitei e houve uma eleição que me tornou presidente. Acredito que o convite foi motivado pela performance das instituições que eu dirijo, entre elas o Hospital de Olhos de Minas Gerais, que é pioneiro na implementação de políticas de qualidade. Somos a primeira instituição brasileira de oftalmologia a receber um certificado internacional de qualidade. Também pelo desempenho da nossa faculdade de medicina, a Faseh, que ostenta a conceituação máxima do MEC. Também pelo fato de a Faculdade de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Feamig), que também está sob minha direção, ser a melhor faculdade de engenharia civil e de engenharia de produção de Belo Horizonte. Me sinto lisonjeado com o convite e espero contribuir com a UBQ, que é uma instituição rara na promoção de qualidade em Minas. 

Quais as principais contribuições que a UBQ traz para a sociedade e para o empresário brasileiro?

Nós vivemos um momento de extrema competição em todo o mundo. Essa competição leva em consideração a capacidade de inovar, então se você não tiver diferenciais competitivos, se não consegue fazer alguma coisa melhor, mais barata ou mais eficiente que seu concorrente, certamente não vai sobreviver. De onde vem a competitividade? Da qualidade do seu produto. E o que é a qualidade? É a sua capacidade de ser bem recebido pelo seu cliente. Competitividade é também você ser bem-sucedido financeiramente, o que exige boa gestão financeira, que é outro item de qualidade. Além disso, você também tem que produzir uma boa imagem no mercado e satisfazer seu colaborador. O que a UBQ faz é aplicar essa noção de qualidade nas empresas, mas, infelizmente, em países extrativistas essa preocupação é muito pequena. Se você se serve de algum produto que é retirado da natureza, você se descuida na busca de competitividade. Minas tem um longo caminho a percorrer na compreensão e na prática desse exercício de qualidade.

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Quais as demandas que ainda existem e o que senhor tomará como pauta para o seu mandato?

Temos discutido opções de atuação para esse mandato e as opções são imensas porque Minas é carente. Se olharmos para o Rio de Janeiro e para São Paulo vamos ver estados litorâneos, que estão mais expostos à concorrência e têm maior convivência com empresas estrangeiras. Mas Minas Gerais é cercada de montanhas e vítima de vários governos de qualidade duvidosa. O Estado passa por um período muito longo de inércia administrativa e de falha na promoção de uma indústria mais competitiva. Ao mesmo tempo temos uma grande tragédia bem debaixo do nosso nariz e estamos discutindo o papel da UBQ face à tragédia de Brumadinho. Queremos apoiar aquela região na sua recuperação social, econômica e política por meio de um projeto de longo prazo.

Como o tema qualidade toca esse cenário em Brumadinho?

A economia de Brumadinho foi totalmente destruída. Vidas foram perdidas, mas também toda a dinâmica comercial com empresas falidas. Brumadinho vive um momento de turbulência tal que até mesmo dinheiro injetado de forma inusitada no mercado leva a desequilíbrios que comprometem a saúde financeira e a qualidade dos negócios na cidade. Queremos levar a essas pessoas um pouco das boas práticas de organização e de planejamento estratégico. Tenho certeza que esse trabalho de recuperação é do interesse de outras instituições como a Fiemg, a ACMinas e o Inhotim. Essas instituições certamente serão sensíveis para nos ajudar e esperamos que a Vale também seja. Lembrando que é um projeto de recuperação do Vale do Paraopeba porque a catástrofe tem nome de Brumadinho, mas afeta toda a região ao longo das margens do rio Paraopeba.

O tema da qualidade no universo empresarial brasileiro é bem difundido? Como trazer esse tema para o dia a dia das empresas?

Qualidade é uma palavra que foi pronunciada em exaustão, aplicada em conceitos diversos e que tem um significado tão etéreo, que é difícil tangibilizar na prática empresarial o significado dela. O que nós percebemos é que teremos que ressignificar a palavra qualidade e essa ressignificação terá que ter uma temática setorial. Isso porque qualidade tem um significado na área médica, outro na aeronáutica, outro na área empresarial. De qualquer forma, é interessante pensar que qualidade leva a alguma coisa próxima de confiabilidade.

De que forma esse tema da qualidade se relaciona com economia e atração de investimentos para o Brasil?

Nesse mundo global temos capitais que migram e esses capitais migram em busca de resultado, mas todos eles têm relação com o respeito e com o meio ambiente. Eles buscam ambientes seguros de qualidade. Eles sabem que se eles forem para um lugar onde não há respeito ou não há comprometimento com a qualidade, então serão comprometidos. Então, sim, a percepção de qualidade é fundamental para a atração de investimento.

  • Tags: Diário do Comércio, Minas é o nosso Negócio, qualidade, Ricardo Guimarães, significado
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