Regularização ambiental é discutida no setor de piscicultura ornamental

Melhorar o processo de regularização ambiental na piscicultura, que é um procedimento obrigatório para o cultivo e exploração de peixes. Esse foi o objetivo de dois encontros com técnicos e lideranças dos municípios de Muriaé e Miradouro, na Zona da Mata, realizado pelas secretarias de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), em parceria com a Associação dos Aquicultores e Empresas e Especializadas de Minas Gerais (Peixe MG).
Na avaliação do assessor técnico da Seapa, Frederico Ozanam de Souza, esse alinhamento entre os órgãos é fundamental. “Esses dois encontros possibilitaram uma aproximação entre os órgãos estaduais e municipais dos sistemas da Agricultura e de Meio Ambiente do Estado e as associações representativas dos piscicultores. Foi uma oportunidade discutir os processos e sugerir melhorias”, afirmou.
“Tivemos a oportunidade de fazer diversos encaminhamentos conjuntos, como um projeto educativo de difusão das normas ambientais para a regularização”, complementou a coordenadora regional do Instituto Mineiro de Agropecuária em Viçosa, Maria José Novaes.
Polo
A Zona da Mata mineira se destaca como o principal polo de piscicultura ornamental do País, com produção anual de mais de 10 milhões de peixes, respondendo por 70% do total nacional. De acordo com a Associação dos Aquicultores de Minas Gerais, a região conta com mais de 300 famílias trabalhando diretamente na atividade e gera renda total aproximada de R$ 15 milhões por ano.
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Para o chefe da Unidade Regional de Regularização Ambiental, Dorgival da Silva, essa aproximação entre órgãos governamentais é necessária para a promoção da atividade sustentável e licenciada.
“Esse evento nos levou a pensar em inovações e em definições de agendas, conciliando produtividade e lucratividade, com geração de empregos, crescimento social e preservando o meio ambiente, como um selo unificado de boas práticas”, avaliou Silva.
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