MM Gerdau fará reflexão sobre enchentes históricas

5 de março de 2020 às 0h00

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Crédito: Leonardo Miranda

Dando sequência à atuação cultural em 2020, após a temporada carnavalesca que tomou conta da cidade, o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal contará com uma programação intensa e diversificada ao longo deste mês.

A proposta da curadoria é promover ações que estabeleçam uma sinergia contínua entre os campos das artes, ciência e tecnologia, por meio de atividades que reflitam temas atuais e reverberem iniciativas que evidenciem a valorização da diversidade de expressões culturais e educativas.

Em um ano de enchentes históricas, a capital mineira passou, mais uma vez, a debater sobre os córregos e ribeirões que correm sob o asfalto da cidade, além de questionar os órgãos responsáveis quanto às medidas necessárias ou já tomadas para que os desastres deste ano não voltem a acontecer.

Dessa forma, reforçando sua responsabilidade como importante espaço cultural provocador de reflexões e celebrando o Dia Mundial da Água (22 de março), o MM Gerdau promove duas atividades inéditas que abordam a problemática das chuvas e da ocupação urbana de Belo Horizonte.

Na quinta-feira, 19 de março, o museu promove às 19h30 a mesa-redonda “Os rios e o novo Plano Diretor de BH”, que receberá o consultor em planejamento urbano e ambiental Edézio Teixeira, além de Rogério Palhares Zschaber, doutor em geografia pela UFMG (2009), mestre em planejamento urbano e regional pela University of Rhode Island nos Estados Unidos e arquiteto e urbanista graduado na UFMG.

A conversa tem como proposta conectar às políticas públicas de permeabilidade do solo e os projetos urbanos já realizados e propostos pelas instituições oficiais, debatendo, questionando e vislumbrando os efeitos na malha urbana da cidade.

As inscrições gratuitas podem ser feitas mediante a retirada de ingresso na plataforma do Sympla ou então de forma presencial previamente ao início do evento.

Outra atividade voltada para o tema será a “Bicicletada pelo Córrego do Leitão: Memória viva sob o asfalto”, que no sábado (21 de março), às 10 horas, convida o público a um encontro na Praça República do Líbano para uma bicicletada onde existe, mesmo que canalizado ao longo da história da cidade, o Córrego do Leitão.

A proposta é percorrer trechos do córrego que dá lugar a importantes vias e ruas de Belo Horizonte, apontando e identificando os componentes que indicam a presença de um rio sob o asfalto por meio da leitura da paisagem, de elementos paisagísticos e urbanísticos, além de memórias construídas pela relação entre o rio, o meio urbano e as sociedades.

Estas iniciativas são uma realização do CoMciência, programa de divulgação científica do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal em parceria com o Museu Abílio Barreto, que receberá a bicicletada ao longo do trajeto para uma roda de conversa sobre o tema. A proposta é tratar os rios e os ribeirões da cidade enquanto memória e patrimônio de Belo Horizonte, combinando o recorte curatorial de ambos os museus

O CoMciência, desde 2013, busca trazer temas atuais para debates, por meio de palestras e rodas de conversas, além de oferecer cursos ligados a temáticas científicas, mostras e feiras em parceria com instituições de ensino. Como museu de ciência e tecnologia, a ideia é desmistificar a ciência como lugar intocável, de difícil compreensão ou distante do universo da maioria das pessoas. (Da Redação)

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