Nexa deve fazer aportes de US$ 600 milhões

2 de novembro de 2019 às 0h16

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Com os aportes realizados pela Nexa Resources, a mina de Vazante, no Noroeste do Estado, ganhará mais 12 anos de operação - Crédito: Leo Drumond / Agencia Nitro

A Nexa, uma das cinco maiores mineradoras mundiais de zinco, deve investir cerca de US$ 600 milhões neste ano em exploração mineral e projetos.

A empresa busca, com esse aporte, ampliar a eficiência de suas operações tanto no Brasil quanto no Peru. Nos primeiros nove meses deste ano, a companhia já havia investido US$ 344 milhões nesses segmentos.

A mina de Vazante, no Noroeste de Minas Gerais, é um dos locais impulsionados pelos aportes da companhia. De acordo com informações da empresa, a vida útil do complexo minerário deverá ser ampliada em mais 12 anos, até 2030, sendo que 83% das obras nesse sentido já foram realizadas.

Além disso, o investimento da organização na cidade mineira também foi direcionado para a construção de um sistema de rejeitos a seco, que já foi concluído. O complexo substitui a barragem convencional.

O diretor-presidente (CEO) da companhia, Tito Martins, destacou, em conteúdo enviado para a imprensa, que “apesar do impacto da guerra comercial entre Estados Unidos e China, que afetou o mercado das commodities como um todo, seguimos positivos em relação ao mercado de zinco e de cobre no médio e longo prazos”, disse.

O executivo ressaltou que, ao mesmo tempo, o balanço da empresa permanece forte, “e, nesse sentido, estamos revisando a alocação de capital no curto prazo, priorizando as iniciativas que gerarão maior impacto positivo em nosso balanço nos próximos trimestres”, destaca ele, que afirma, ainda, que a estratégia da organização continuará focada nos mercados de zinco e cobre nas Américas.

 

Números – De janeiro a setembro deste ano, a Nexa teve receita líquida de US$ 1,7 bilhão. O valor é 8% menor do que o registrado no mesmo período de 2018. Segundo a empresa, esse resultado se deve aos preços menores dos metais.

“O Ebitda ajustado consolidado, por sua vez, atingiu US$ 284 milhões contra US$ 474 milhões nos nove primeiros meses de 2018. No período, a empresa também registrou resultado líquido negativo de US$ 156 milhões, principalmente decorrentes de perdas por efeitos contábeis no caixa (impairment), contra lucro líquido de US$ 34 milhões no ano anterior”, diz o conteúdo enviado pela companhia.

A mineradora prevê, para este ano, a produção de até 380 mil toneladas de zinco, 38 mil toneladas de cobre, 55 mil toneladas de chumbo, 9 milhões de onças de prata e 24 mil onças de ouro.

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