Consumidor ainda está cauteloso

4 de agosto de 2018 às 0h00

Os consumidores belo-horizontinos se mostraram mais confiantes em julho deste ano e o resultado positivo trouxe expectativas positivas para o Dia dos Pais. O Índice de Confiança do Consumidor de julho de 2018, divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), alcançou 36,97 pontos, alta de 4,52% na comparação com o mês anterior. Apesar disso, o indicador permanece abaixo dos 50 pontos, o que ainda indica que os consumidores não estão otimistas. Entre os componentes do ICC, o Índice de Expectativa Financeira (IEF) registrou aumento de 6,57% em relação ao mês anterior, com destaque para o componente de Pretensão de Compra, que subiu 14,81% na comparação mensal e influenciou diretamente o cálculo geral do indicador. O Índice de Expectativa Econômica (IEE) também apresentou aumento (1,15%) na mesma base comparativa, influenciado principalmente pelo item Inflação, que subiu 9,58%. O Emprego ainda é o pior item, com queda de -8,10% em julho em relação ao mês anterior. Dia dos Pais – A expectativa de que esse seja o melhor Dia dos Pais dos últimos três anos em Belo Horizonte foi diretamente influenciada pela Pretensão de Compra apontada pelo ICC. Entre os entrevistados em julho deste ano, 50% tem a intenção de presentear o pai ou alguma pessoa próxima na data comemorativa, maior percentual desde que a pesquisa começou a ser realizada, em 2014. Além disso, o tíquete médio para 2018 aumentou e o valor dos presentes que serão adquiridos neste ano é, em média, R$ 91,19 frente aos R$ 86,69 apontados no ano passado. O levantamento mostrou ainda que 23,81% dos consumidores que pretendem presentear afirmaram que vão gastar, neste ano, um valor superior ao investido em 2017. A coordenadora de pesquisa do Ipead, Thaize Martins, ressaltou que os resultados são reflexos de uma mudança de comportamento do consumidor. “Os consumidores estão, aos poucos, voltando a injetar dinheiro na economia. Nos anos anteriores, a componente de intenção de compra caiu e ficou muito tempo estabilizado, com faixas de valores menores. Aos poucos os consumidores têm conseguido equilibrar as contas e voltam a gastar mais com presentes”, avaliou Martins.

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