EPO vai implantar energia em projetos até o fim de 2022

3 de agosto de 2021 às 0h22

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Crédito: Reprodução

Até o final de 2022,  quando vão completar 30 anos de atuação no mercado de construção civil na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o Grupo Engenharia Planejamento e Obras (EPO) terá implementado energia fotovoltaica em todos os 12 empreendimentos  que a empresa pretende concluir até dezembro do ano que vem.

“A partir de agora 100% das obras  do Grupo EPO contarão com energia limpa e sustentável”, informou o diretor de Novos Negócios e da Área Comercial da EPO,  Guilherme Henrique Pimentel Santos. A iniciativa  é fruto de parceria celebrada com a BRA Renováveis, empresa de fornecimento de energia sustentável  do Grupo MGO Participações, holding de empresas do setor elétrico brasileiro. 

“Quatro canteiros já estão sendo abastecidos pela energia fotovoltaica comprada da BRA Renováveis. São eles: o Espaço 356, localizado na BR-356, na altura do bairro Olhos D’Água; o Parque Bandeirantes, no Sion; e as obras dos residenciais Luar e Brisa, ambos no Vale do Sereno, em Nova Lima”, afirmou.

Com o investimento, de forma imediata, ao comprar a energia solar das fazendas da BRA Renováveis, o Grupo EPO já está economizando 20% do custo de energia utilizado na construção de todos estes empreendimentos.

Ainda conforme o diretor, os compradores de apartamentos nestes imóveis já irão usufruir de uma  conta de energia 20% mais barata logo que ocuparem seus apartamentos.

“Além disso, com essa substituição, estamos ajudando a atenuar os efeitos da crise hídrica. Na medida que não vamos comprar energia das termelétricas que  polui o ambiente,  pela grande emissão de carbono, ajudamos a diminuir a poluição do meio ambiente”,  explicou.

ESG

Os investimentos sustentáveis não se limitam, no entanto, à implantação de energia fotovoltaica comprada da BRA Renováveis, mas incluem também  outras iniciativas que reforçam a preocupação do grupo EPO em se adequar às diretrizes associadas ao Environmental, Social and Governance (ESG) friendly.

“Não investimos só em energia fotovoltaica. Também implantamos projetos eficientes de reaproveitamento da água, usamos equipamentos que reduzem  o consumo de energia e nos preocupamos em garantir a destinação correta dos materiais que possam ser reciclados ou reutilizados”, disse. 

Os próximos lançamentos do Grupo EPO devem ser anunciados em breve. O primeiro deles é o Residencial  Arthur Bernardes,  que oferecerá 41 apartamentos no bairro Lourdes, região Centro-Sul da capital, e já contará com a implantação de energia solar.

O segundo empreendimento a ser lançado, ainda conforme Santos, é o loteamento aberto Quintas da Cachoeira, localizado no Distrito de Glaura, em Ouro Preto. Com 240 lotes, o novo loteamento fica próximo a outro distrito ouro-pretano: o de Cachoeira do Campo.

“Como este se trata de um loteamento, não contará com o fornecimento de energia solar”, afirmou. 

Mais opções

Mas até o final de 2022, além dos empreendimentos anunciados, também deverão ser lançados prédios como o Rio Branco, na Savassi,  em Belo Horizonte, e o Navegante, este último localizado na Lagoa do Ingleses.  

“Outros empreendimentos que contarão com energia renovável serão lançados em 

 Betim, Contagem e Sete Lagoas”, afirmou o diretor.

Empresa aposta em obras inteligentes

O uso de matérias-primas como a areia, aço, cimento e outros insumos extraídos da natureza, conforme o diretor de Novos Negócios e Área Comercial da EPO, Guilherme Henrique Pimentel Santos, faz com que a construção civil seja uma das indústrias que causem maior impacto ambiental.

“Cientes dessa situação, investimos em projetos inteligentes. Cada um de nossos prédios é projetado para ter um volume adequado de ventilação e iluminação. Se os ambientes contam com iluminação e  são arejados, os moradores gastam menos com energia e com ar condicionado, por exemplo”, afirmou.

Ainda conforme Santos, a adoção de tais cuidados no planejamento dos imóveis não exige investimentos mais altos. “Não há aumento de preço. Ou os valores de venda se mantêm estáveis ou podem ter algum tipo de redução”, explicou.

O aumento de investimentos em energias renováveis, ainda conforme Santos, é reconhecido por boa parte dos consumidores, que acabam dando preferência aos empreendimentos que se preocupam em  reduzir os impactos negativos ambientais. “Quando estão em dúvida entre dois empreendimentos, é muito comum optarem por aquele que, além de ser mais econômico, não agride o ambiente.  As pessoas sabem que as fontes de matéria-prima não são inesgotáveis”, afirmou.

Ele explicou ainda que a pandemia da Covid-19 foi outro fator que acelerou a modificação dos modelos de negócios adotados pelo segmento da construção civil. “Um estudo da PwC demonstra que essa tendência pode levar o setor para a próxima etapa da transição energética em direção à meta de emissão zero de carbono até 2050”,  ressaltou.   

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