Indústria de materiais registra recuo na receita

13 de julho de 2018 às 0h00

São Paulo – Em junho, a indústria de materiais de construção apresentou queda de 4,7% em seu faturamento, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), uma das razões que explicam o recuo foi a greve dos caminhoneiros. A Abramat corrigiu também o resultado de maio, que havia apontado crescimento de 3,5%. Na revisão, foi constatada queda de 9% no mês de maio, na comparação com o ano passado. Na passagem de maio para junho, houve projeção de crescimento de 4,4%, mas o real faturamento pode ser superior à previsão, já que muitas das vendas realizadas em maio foram adiadas por causa da greve dos caminhoneiros e tiveram seus números computados apenas em junho. No acumulado do ano, de janeiro e junho, o faturamento do setor teve queda de 0,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Mas a projeção é de que, até o final deste ano, o setor cresça 1,5% na mesma comparação. “Que a greve dos caminhoneiros impactou negativamente o setor todos sabíamos, mas as dimensões das consequências só puderam ser aferidas agora. Com a atualização das bases de dados da FGV e IBGE, que baseiam nossos estudos, pudemos ter uma noção realista do que o movimento trouxe ao setor da indústria de materiais de construção”, disse o presidente da associação, Rodrigo Navarro. Ainda de acordo com Navarro, “apesar do resultado negativo imediato, os desdobramentos em sua total complexidade e magnitude ainda serão observados no decorrer do ano, com nossos próximos estudos demonstrando se haverá recuperação ou não do setor como um todo. A princípio, mantemos nossa projeção inicial de crescimento em 2018”.

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