Passivos das empresas são desafio

28 de julho de 2018 às 0h00

São Paulo – Na visão da consutoria Thymos Energia, dificuldades nas operações das distribuidoras da Eletrobras e os passivos das empresas tornam uma eventual aquisição um grande desafio e acabam fazendo com que os investidores sejam cuidadosos e seletivos na definição de qual ativo vão disputar. “Cada um tem seus problemas, suas ambições… e naquelas empresas têm muitas coisas para resolver, tem que ter um apetite, a solução não é para qualquer um. A competição não vai ser grande, mas vai ter”, ponderou o presidente da consultoria Thymos Energia, João Carlos Mello. Ele apostou que, fora a Ceal, a Ceron, de Rondônia, também pode atrair um interesse mais intenso, enquanto a Eletroacre, que opera no Acre, poderia ser a menos valiosa para os investidores. Outra empresa também apontada como complexa e que pode receber apetite menor é a Amazonas Energia, apontou Raphael Gomes, da Demarest Advogados. A Energisa, que controla nove distribuidoras no Brasil, divulgou na quinta-feira que ainda avalia as outras empresas da Eletrobras, apesar de não ter feito oferta pela Cepisa. Uma fonte de mercado informou à Reuters que o grupo tem cerca de 120 profissionais avaliando as elétricas, mas uma eventual participação estaria diretamente associada ao destino do projeto de lei sobre as empresas no Senado. Interessados – Executivos da Equatorial também apontaram na quinta-feira que seguem de olho nas outras distribuidoras da Eletrobras, sem detalhar. Mas em um documento enviado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a empresa mostrou grande interesse pela Amazonas Energia, com diversas dúvidas sobre as regras para a venda do ativo. Além dessas duas, o Itaú BBA havia apontado a italiana Enel e a Neoenergia, controlada pelo grupo espanhol Iberdrola, como possíveis interessados nos leilões da Eletrobras. Procurada, a Equatorial não quis comentar o eventual interesse na Amazonas Energia. A Energisa também não quis detalhar o possível interesse nas elétricas. Enel e Neoenergia não comentaram de imediato.

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