Crescimento e diversificação com consciência

2 de dezembro de 2020 às 0h17

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Crédito: Divulgação

Minas Gerais tem buscado se diversificar economicamente e tem obtido bons resultados com isso. Entretanto, especialistas apontam: isso não é tudo. É preciso alinhar o desenvolvimento econômico com o social. Essa, aliás, é a proposta do Capitalismo Consciente.

“Quando se associa resultado financeiro a um propósito maior, se tem condição de ter um negócio que seja lucrativo e ao mesmo tempo que impacte positivamente a sociedade, respondendo alguma demanda maior e contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento daquela região, daquela comunidade, daquele país”, afirma a diretora fundadora da Legacy4Business, embaixadora certificada e líder da regional MG do Capitalismo Consciente Brasil, Francine Póvoa.

Nesse cenário, o Sistema B também tem um papel importante. A gestora da Comunidade B Minas, Bruna Hirszman salienta a relevância de buscar redefinir o conceito de sucesso nos negócios e que o sucesso de uma empresa não seja medido pelo lucro, mas também pelo quão está alinhada ao seu propósito.

“Estamos observando uma mudança de cultura empresarial e uma grande oportunidade de usar a força do mercado para resolver problemas sociais e ambientais complexos, para uma nova economia, que seja mais inclusiva, regenerativa, equitativa para as pessoas e para o planeta. A gente acredita que precisa apoiar essa mudança de cultura que está em curso para tornar as empresas viáveis para operar nessa nova economia”, afirma ela.

Professor da FDC, cofundador da Watu e coordenador da Rede Desafio 2030, Rafael Tello defende que a continuidade do desenvolvimento industrial em Minas Gerais precisa ser pensada levando em consideração os grandes desafios da humanidade, que estão sintetizados nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Se a gente entender que onde estão os maiores problemas do mundo, também compreenderemos as maiores oportunidades de mercado, podemos usar os ODS, podemos ter as nossas empresas, as nossas indústrias, olhando para esses problemas e pensando: ‘como eu posso resolvê-los com novos produtos, novos serviços, novos negócios?”, diz.

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