Monteverde Investimentos estima dobrar o faturamento

16 de julho de 2019 às 0h10

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Daniel Ribeiro explica que otimismo vem da perspectiva de melhora da economia do País - Crédito: @annaftg

A Monteverde Investimentos, negócio formado por agentes autônomos de investimentos, está de casa nova: a empresa acaba de investir R$ 700 mil na mudança de um espaço de 107 metros quadrados na rua da Bahia para um andar inteiro de 350 metros quadrados, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul da Capital.

A expansão foi necessária para suportar o crescimento do negócio: em 2019 a empresa deve dobrar o faturamento em relação a 2018 e aumentar em 53% a carteira de clientes.

O sócio-fundador da Monteverde Investimentos, Daniel Ribeiro, destaca que otimismo vem da perspectiva da melhora da economia, mas também de um cenário favorável para o mercado de investimentos no Brasil.

“Com os juros baixos as pessoas buscam alternativas de investimentos. E nós oferecemos isso de maneira diferenciada dos bancos, pois temos variedade de produtos e assessoria especializada. Já os gerentes de instituições bancárias ficam presos a alguns produtos por conta de suas metas”, diz.

A empresa atende, hoje, 1.300 clientes e tem R$ 400 milhões em ativos sob sua assessoria. A expectativa do sócio é chegar ao fim de 2019 com 2 mil clientes, R$ 700 milhões em ativos e o dobro de faturamento em relação ao ano passado.

“O crescimento do faturamento é uma consequência do aumento da captação de recursos. Quanto mais clientes, mais ativos assessorados e maior é o nosso faturamento”, explica.

Para suportar esse crescimento, a empresa pretende dobrar o número de assessores. A Monteverde tinha 20 agentes quando saiu da antiga sede, há um mês, e a meta do sócio é chegar a 40 até o fim do ano. Justamente por isso a empresa precisou ampliar seu espaço, que mais que triplicou de tamanho.

Segundo Ribeiro, o investimento de R$ 700 mil foi na construção do andar, que estava vazio. O aporte também foi aplicado na decoração, móveis e equipamentos do novo escritório.

Serviço – Ribeiro destaca que o serviço de agentes autônomos de investimentos ainda é pouco conhecido no Brasil. Para ele, se por um lado isso é uma trava para o negócio, por outro essa realidade aponta para uma oportunidade: um grande mercado inexplorado.

“Hoje, apenas 3% dos investimentos das pessoas estão nas corretoras de assessores de investimentos, enquanto que nos Estados Unidos 90% dos recursos são aplicados por meio desses agentes. Isso mostra o tamanho da nossa oportunidade aqui”, diz.

O sócio aposta na divulgação dos próprios clientes, que aos poucos percebem as vantagens desse formato e transferem seus recursos dos bancos para os assessores.

Além disso, a empresa desenvolve ações de educação do mercado, como eventos para explicar o modelo e orientar sobre tipos de investimento. Ribeiro afirma que também pretende investir na captação de profissionais que hoje são gerentes de bancos. A intenção dele é aproveitar a expertise deles no segmento e transformá-los em assessores.

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