Prado Shopping não deve ser inaugurado até 2020

17 de julho de 2018 às 0h00

Quase três anos depois de ter sido protocolado junto à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o projeto de instalação do Prado Shopping, da Aroeira Empreendimentos e Participações Ltda, pouco avançou. Com o atraso, o centro de compras que será erguido no Prado, região Oeste da cidade, no quarteirão compreendido entre as ruas Erê e Diabase, deverá ter seu cronograma de implantação alterado. A previsão inicial de inauguração era para 2020. Procurada pela reportagem, a prefeitura informou, por meio da Secretaria Municipal de Política Urbana, que o parecer técnico emitido pela Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano (Smapu) em dezembro de 2016, embora favorável ao empreendimento, ainda dependia da apresentação de documentos econômicos e urbanísticos para dar continuidade ao processo. E que, desde então, a empresa vem apresentando os dados e adequações solicitadas. Já a Aroeira Empreendimentos e Participações Ltda apontou que tem atendido a todas as solicitações do órgão municipal e que já realizou as adequações requisitadas, mas que mesmo assim o projeto não andou. Ainda conforme a empresa, com a morosidade do processo, não é possível precisar o início das obras do empreendimento, tampouco a previsão de inauguração do novo shopping center da Capital. Essa foi a segunda etapa do processo, iniciado em novembro de 2015, na qual o órgão municipal avaliou as primeiras considerações dos requerentes a respeito do empreendimento sob os pontos de vista de interesse público e diretrizes urbanísticas. Ainda conforme a prefeitura, só após a elaboração, por parte da Aroeira, da proposta completa da Operação Urbana Simplificada (OUS), com estudos de impactos urbanísticos e de repercussões sobre o mall na vizinhança, além de estudos de viabilidade econômica e financeira, a secretaria emitirá novo parecer e definirá as contrapartidas. Posteriormente, serão realizadas audiências públicas para que se conheça a opinião da população do bairro sobre o centro de compras. Sobre esse ponto, já no primeiro parecer, a Smapu indicou o interesse dos moradores e empresários da região em fortalecer aquele que já é conhecido como polo de confecções da cidade, por meio da criação de novos centros comerciais. Já na reta final é prevista a assinatura do Termo de Conduta Urbanística (TCU) e encaminhamento para aprovação da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). Somente após essas etapas é que o empreendimento poderá ser construído. Nove pavimentos – De acordo com o projeto protocolado pela Aroeira, o mall será erguido em terreno de cerca de 16 mil metros quadrados e terá nove pavimentos, o que resultará em área construída de 73,5 mil metros quadrados e Área Bruta Locável (ABL) de 25.341 metros quadrados. A localização do terreno tem frente para as ruas Erê, Diabase e Platina. No local, atualmente, funciona o Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte. Para isso, o local que abriga a instituição de ensino superior, composta por cinco blocos, com acessos para pedestres e veículos pelas ruas Erê e Platina, terá as edificações demolidas, segundo consta no projeto em andamento no Executivo municipal. O documento define que o shopping terá seis quiosques, 179 lojas, sendo 26 destinadas a alimentação, acompanhadas de área de mesas, seis salas de cinema, com capacidade para 1.224 pessoas, e três níveis de estacionamento, interligados por rampas internas.

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